Tive o privilégio de em criança ter dado completamente largas à minha imaginação. Aí couberam heróis da banda desenhada como o Zorro, o Tarzan, o Fantasma, o Tintim, o Major Alvega, ou as personagens incontornáveis de Walt Disney. Couberam livros de aventuras como os “Os cinco” de Enid Blyton ou as extraordinárias aventuras de Júlio Verve ou muitas histórias da Idade Média. Couberam as Aventuras de Gulliver, Pinóquio, Ali Babá, as Cruzadas, passagens secretas em castelos e tesouros escondidos. Couberam filmes mágicos como o Charlot ou o Chitty Chitty Bang Bang (de Ian Flemming, o criador do James Bond 007, outro dos meus heróis preferidos). Com toda esta riqueza de influências comecei a construir os meus próprios brinquedos usando madeira, arame, couro, serapilheira, gesso e outros. Desenhava-os, recortava-os, pintava-os, iluminava-os… Brinquedos que acompanhavam sempre uma boa história.